Desde a semana passada, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda tem enfrentado um protesto de artistas e intelectuais, pedindo sua substituição.
Segundo o Estadão, uma carta aberta que será entregue à Casa Civil (cujo primeiro nome assinado é o da atriz Fernanda Montenegro) diz que, "na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura - tema veiculado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro - a classe cultural, aqui representada em suas diversas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, politico-participativa, e apresentar um nome que, certamente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda”.
O ator Dan Stulbach também declarou sua preferência pelo diretor do Sesc São Paulo, mas outros nomes estão sendo lançados por diversos grupos, entre eles o da atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga e parceira de Sergio Cabral no musical Sassaricando).
As críticas declaradas à Ana de Hollanda começaram depois da revelação pelo blog Farofafá de que o Ministério da Cultura advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. O processo está em julgamento no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A ministra foi convidada a se explicar no Senado.
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