quarta-feira, 24 de maio de 2017

A difícil missão de defender Paulo Câmara, o pior governador da história de Pernambuco.




É muito difícil a situação dos socialistas que, por dever de ofício, são obrigados a defender Paulo Câmara, o pior governador da história de Pernambuco, segundo pesquisa recente de opinião. É o caso de Sileno Guedes, um político sem voto e sem expressão. Na falta de respostas consistentes às graves denúncias que envolvem integrantes do PSB estadual, Sileno reduz o debate político ao seu tamanho e faz ataques pessoais ao senador Armando Monteiro, maior líder da oposição no Estado.

As denúncias envolvendo lideranças do PSB de Pernambuco, amplamente divulgadas pela imprensa, precisam de explicações convincentes. É papel da oposição fazer essa cobrança, em nome de toda a sociedade.

É verdade que o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio estão no centro do noticiário. Infelizmente, o principal assunto que hoje se associa a eles é a corrupção. Antes das recentes denúncias envolvendo propina da JBS, a dupla já era investigada até pelo Supremo Tribunal Federal, dentro da Operação Fair Play, braço local da Lava Jato, que apura irregularidades na construção da Arena Pernambuco.

Portanto, é urgente que o PSB explique com seriedade aos pernambucanos o porquê de seus integrantes estarem sendo investigados e denunciados em tantas operações da Polícia Federal.

José Humberto Cavalcanti

Presidente do PTB-PE e deputado estadual

sábado, 20 de maio de 2017

Delator da JBS diz que pagou propina para Paulo Câmara, Geraldo Julio e FBC.


Diretor da JBS, o delator Ricardo Saud afirmou, em delação à força-tarefa da Lava Jato, que negociou o pagamento de propina na campanha de 2014 com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com o prefeito do Recife, Geraldo Julio; ambos do PSB. Tudo começou com um acerto para pagar R$ 15 milhões para a campanha presidencial do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014. A delação envolve também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

"Exatamente no dia que ele faleceu (Eduardo Campos), eu estava com o Henrique que era a pessoa dele que ele mandava... Ou o Henrique, ou o Paulo Câmara ou o Geraldo Julio para ir lá tratar da propina", afirma Saud.

Após a morte de Eduardo, Saud conta que foi procurado por Geraldo Julio pedindo para que fosse honrado o pagamento do que havia sido negociado com Eduardo. O objetivo era vencer a eleição pelo governo de Pernambuco.

No início, a JBS queria pagar apenas o que foi combinado com o ex-governador. "Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara. E ainda darmos uma propina para o Paulo Câmara em dinheiro vivo lá em Pernambuco", afirma.

Segundo o delator da JBS, o senador Fernando Bezerra Coelho também se favoreceu do acordo. Ele indicou uma empresa que teria recebido R$ 1 milhão em 02 de setembro de 2014. "O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", afirma Saud.

As informações vieram à tona com a divulgação pela Justiça dos vídeos das delações; que atingiram fortemente o presidente Michel Temer (PMDB).
Do JC Online.

Este Blog: É desta forma que políticos corruptos ganham eleições... E os homens de bem ficam a esperar que a população entenda os seus ideais. Fica difícil fazer a verdadeira política nestes moldes! 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Anvisa reconhece oficialmente a maconha como planta medicinal.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a medida que torna oficialmente a Cannabis Sativa, maconha, em planta medicinal. A resolução da Diretoria Colegiada (RDC), inclui a erva na Farmacopeia Brasileira e libera o uso da maconha para fins medicinais. Essa é a primeira vez que a Anvisa reconhece o potencial terapêutico da planta in natura.

A Anvisa já tinha admitido, em janeiro de 2015, as propriedades terapêuticas do canabidiol (CBD). O produto, que ganhou notoriedade nacional no início de 2014, por seu poder de controlar convulsões em epilepsias de difícil controle. Em novembro de 2015, foi a vez de o THC ter sua prescrição permitida, desta vez por via judicial, graças a uma ação do Ministério Público do Distrito Federal.

Agora, é a primeira vez que a Anvisa reconhece que a planta, o vegetal in natura, como se fuma, e não apenas seus componentes, tem potencial terapêutico.

A primeira edição da Farmacopeia, que lista os vegetais com propriedades terapêuticas conhecidas, foi publicada em 1929 e a maconha já estava lá. Em 1938, a erva foi proibida pela primeira vez no Brasil, e logo depois a espécie foi removida da lista, segundo a Superinteressante.

À publicação, Emílio Figueiredo, advogado da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas alertou que a proibição e a criminalização do cultivo persistem, mas com certeza é um grande avanço na perspectiva do acesso à saúde, porque abre caminho para a produção, distribuição e consumo para fins terapêuticos.
 Do JC Online.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Fraudes se sofisticam e exigem cuidado em transações pela internet.


Os cyber ataques iniciados na sexta-feira, 12, e que já atingiram cerca de 150 países mostram que nem mesmo as grandes companhias estão imunes a crimes digitais. Para quem compra produtos ou faz transações financeiras pela internet, a recomendação de especialistas é redobrar o cuidado, pois golpes e fraudes têm se tornado cada vez mais sofisticados.

"Uma característica comum às fraudes na internet é que elas envolvem temas do momento", diz Camillo Di Jorge, presidente da Eset no Brasil. No início do ano, a empresa de segurança com sede na Eslováquia detectou um vírus disseminado por e-mail sobre os saques do FGTS. A mensagem, que prometia informar o calendário para retirada, roubava senhas bancárias por meio de um programa instalado no computador de quem baixasse o arquivo anexado.

Características do e-mail, como o domínio (o que vem depois do símbolo @) e a identidade visual evidenciavam o golpe. A artimanha, porém, poderia enganar usuários menos experientes.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Armando classifica como “política perversa” obras paradas em Pernambuco.


O senador Armando Monteiro (PTB-PE) criticou, nesta quarta-feira (3) o governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife por obras paralisadas no valor de R$ 5,3 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi pago. Em discurso no plenário, o petebista ressaltou que a falta de prioridade para a conclusão de obras inacabadas, referentes a 911 contratos, representa “uma política perversa, que combina desperdícios de recursos públicos e subtração de benefícios à população”. 

Citando dados do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), Armando informou que existem obras paradas em vários setores, de infraestrutura à saúde, passando pela segurança pública e mobilidade urbana. O TCE constatou, segundo o senador, que em relação a 2013 houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos de obras inacabadas. Entre estes contratos, 54 estão parados desde 2013 e 297 continuam no mesmo patamar desde 2014, acrescentou.