O Programa Minha Casa Minha
Vida tem contribuído de forma decisiva para manter a atividade econômica do
Brasil. É o que analisa o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica
Federal, Teotônio Rezende. Ele diz que desde o início do Programa, em 2009, mais
de R$ 270 bilhões foram injetados na economia do País por conta da construção
de moradias.
“O Minha Casa Minha Vida tem
um duplo papel: o impacto social, pois você está viabilizando acesso à moradia
para um segmento que não teria oportunidade, além do aspecto econômico, na
medida em que o programa gera emprego e renda, mantendo a atividade econômica
principalmente para o setor da construção civil”, afirma Teotônio.
O vice-presidente da Caixa
defende que os estímulos à cadeia da construção civil no Brasil foram decisivos
para enfrentar as dificuldades econômicas que atingiram as economias globais.
“Mesmo com a crise de 2008, o Minha Casa Minha Vida permitiu que os
construtores continuassem fazendo novos lançamentos e assim o caso brasileiro,
diferentemente da maioria dos países, ao invés da construção civil ter gerado
desemprego na crise global de 2008, ela fez ampliar o número de novos postos de
trabalho”, diz.
De acordo com dados do
Ministério das Cidades, o programa habitacional vem contribuindo para a
abertura de postos de trabalho. Quando foi criado, em 2009, o Minha Casa Minha
Vida possibilitou a criação de mais de 158 mil vagas de emprego. Em 2013, esse
número chegou a 1,2 milhão.
Diante da expectativa de
lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida, anunciado pela presidente
Dilma Rousseff, Teotônio acredita que o desempenho deverá se manter. “O
Programa vai continuar exercendo o seu papel de garantir o acesso da população
de mais baixa renda e continuar incentivando a indústria da construção civil
para que ela mantenha o nível de atividade e consequentemente continue gerando
renda e emprego”, finaliza.
Do Jornal do Brasil.
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