O candidato a prefeito do Recife pela Frente Popular,
Geraldo Júlio (PSB), decidiu que, mesmo estreando nas urnas, não vai instituir
nenhum núcleo político para que as outras 13 legendas da coligação possam ter
um espaço próprio para opinar sobre as diretrizes da campanha diretamente com
ele. Geraldo segue a postura adotada pelo governador Eduardo Campos (PSB) nas
vitoriosas campanhas de 2006 e 2010 para o governo estadual. Naquelas ocasiões,
o PSB também fez composição com outras siglas, mas não criou nenhuma instância
consultiva para que os partidos pudessem se manifestar internamente.
Padrinho político da candidatura de Geraldo e fiador das
articulações que levaram à construção do seu palanque, Eduardo tem um papel de
destaque nas articulações internas. Um sinal do comando do governador foi a
escolha do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, para ocupar o posto de
coordenador político da campanha. Ex-secretário estadual de Articulação Social,
ele é da estrita confiança do governador. Coube a Sileno a responsabilidade de
criar, manter e centralizar um canal de diálogo com os presidentes dos partidos
e os candidatos a vereador da Frente. Ele seria um filtro pelo qual os aliados
terão que passar com suas reivindicações, sugestões ou queixas.
Para blindar Geraldo, Sileno também será a voz que rebaterá
os adversários e defenderá o candidato de qualquer crítica.
Texto do Jornal do Commercio.
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