O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking
latino-americano de acesso e uso da internet. Dos 20 milhões de jovens que
usaram ativamente o Facebook no ano passado, 7,5 milhões — ou mais de um terço
— tinham menos de 13 anos e não poderiam navegar pelo site, já que a rede
social estipula essa idade como mínima para a criação de um perfil. O grande
número de adolescentes utilizando a rede fez com que o Facebook repensasse a
forma de acesso ao conteúdo do site para esse público. A fim de aumentar a
segurança e o controle, a rede social trabalha em uma tecnologia para permitir
que os pais supervisionem os acessos feitos pelas crianças.
Independentemente do lançamento da ferramenta, o tema gera
debate. Para o empresário Inácio Mendes, 44 anos, a rede social não é adequada
ao uso infantil. Mas ele pondera que o projeto do Facebook o deixa mais
tranquilo em relação ao que filho Igor, de 11 anos, faz na internet. “Fico
preocupado com o tipo de amigo que adiciona meu filho. Também fico com um pé
atrás com adultos desconhecidos que possam vir a adicioná-lo”. Na casa de
Inácio, o jogo é bem aberto: “Eu tenho a senha do Igor e vasculho sempre o perfil
dele para ver o que está acontecendo. Preciso desconfiar sempre porque ele é
uma criança e ainda não tem discernimento sobre os perigos de ficar muito
exposto”, justifica.
Correio Braziliense.
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