Muita gente acha que
segurança pública é dever do Município, acha que o Prefeito não se importa com
a falta de segurança na cidade. Mas não é assim que funciona. Leia, abaixo, um
relato sobre a segurança pública do nosso estado:
O ano de 2015 começou mal
para o “novo” Governo de Pernambuco. Somente entre janeiro e abril desse ano
foram assassinadas no estado 982 pessoas, uma média de 10,9 por dia, um patamar
que poucas guerras civis no mundo atingem. Em relação ao mesmo período de 2014,
o aumento foi de 18,5%. Nessa média, vamos superar com folgas aos anteriores e
é bem possível até voltarmos aos índices de 2007 quando o Pacto Pela Vida foi
iniciado.
O Pacto Pela Vida está
morrendo e autoridades estaduais tentam encobrir o desastre com falácias e
teorias que não mais escondem a total falência na segurança pública. Em seis
meses de Governo Paulo Câmara (PSB), pupilo de Eduardo Campos, já caiu um
secretário de defesa social (envolvido em irregularidades no maior presidio de
segurança máxima de Pernambuco, conhecido pela superlotação e total
incapacidade de recuperação dos presos) e a crise continua, agora, com greve de
policiais civis e ameaças constantes de paralisação de policiais militares que
reivindicam – além de aumentos salariais – melhorias nas condições de trabalho.
Em qualquer delegacia do interior de Pernambuco não é algo incomum a falta de
papel para realizar um boletim de ocorrência ou abrir um inquérito e todas as
delegacias de cidades médias e menores fecham às 17h e só reabrem às 8h da
manhã do dia seguinte.