“Tortura não se comemora, nem se esconde”. Com esse tema, estudantes, integrantes de movimentos de defesa dos direitos humanos e da associação de anistiados de Pernambuco promoveram manifestação, nesta terça-feira (2), no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE.
Leitura de poesias, apresentações musicais e de dança, pintura de cartazes. Foi nesse clima artístico que se deu o protesto “Ditadura Nunca Mais”, que partiu na tarde desta terça-feira (3), do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e seguiu até a Praça da Várzea.
O grupo, formado por cerca de 50 pessoas, saiu entoando versos como “contra tortura, ditadura e opressão/ para continuar a revolução”, ao som de tambores improvisados em latas de tinta.
Eles protestaram contra setores militares que comemoraram a passagem do aniversário do golpe de 1964 e reforçaram a defesa da Comissão da Verdade – cobrando pressa da presidente Dilma na formação do grupo que vai investigar crimes da ditadura.
Os manifestantes também pressionaram em defesa de uma maior rapidez no debate sobre a lei do direito às informações públicas.
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