segunda-feira, 9 de abril de 2012

CACHAÇA SERÁ RECONHECIDA POR OBAMA COMO PRODUTO TIPICAMENTE BRASILEIRO.

As relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos vão parar muitas vezes na Organização Mundial do Comércio (OMC) por divergências na imposição de barreiras tributárias e elevados impostos. Mas, na reunião desta segunda-feira (09) entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, as tensões ficarão de lado devido ao reconhecimento da cachaça como produto tipicamente brasileiro, facilitando sua exportação para os Estados Unidos.
Obtida pela destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado, a cachaça é tradicionalmente usada na elaboração da caipirinha, que virou marca do Brasil no exterior. No país, são produzidos por ano cerca de 1,5 bilhão de litros de cachaça – a maioria em destilarias e uma parte de fabricação artesanal, em pequenos alambiques. São mais de 30 mil produtores e 5 mil marcas.
Paralelamente, Obama e Dilma negociarão acordos sobre aviação e comunicações. Também foi solucionada a pendência sobre o suco de laranja, pois os norte-americanos vetaram a entrada do produto brasileiro no país. No entanto, após a interferência da OMC, os Estados Unidos aceitaram rever suas leis.
Estarão ainda em discussão acordos sobre a carne suína e a lei agrícola. O mercado dos Estados Unidos se abriu para a carne suína de Santa Catarina, e os negociadores tentam ampliar a parceria para que a certificação beneficie outras áreas. As discussões sobre a nova lei agrícola norte-americana são acompanhadas pelos negociadores brasileiros, pois isso pode causar impacto nas exportações nacionais.
No ano passado, os Estados Unidos foram o segundo principal parceiro comercial brasileiro, depois da China. De 2007 a 2011, o intercâmbio comercial brasileiro com o país cresceu 37%, passando de US$ 44 bilhões para US$ 60 bilhões.

AGÊNCIA BRASIL.   

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