A Operação Turbulência da
Polícia Federal (PE) vem desvendando a cada dia os desvios milionário de
dinheiro de obras públicas para cobrir gastos de campanhas de ex-Governador e
Senador da Republica, uma verdadeira vergonha para o Estado de Pernambuco.
Os empresários João Carlos
Lyra Mello Filho, Eduardo Freire e Apolo Santana Vieira, apontados na Operação
Turbulência como os compradores do avião Cesna, que vitimou o ex-governador
Eduardo Campos (PSB) durante a campanha presidencial de 2014, foram indiciados
por organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica junto a
mais 17 investigados pela Polícia Federal (PF). De acordo com o Jornal Correio
Braziliense, Lyra é indiciado ainda como o operador de propinas para o Senador
Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o ex-governador Eduardo Campos.
Segundo informações
relatadas pelo jornal, com base num relatório da PF, a delegada Andréa Pinho
Albuquerque atesta que os três empresários eram os "principais
integrantes" do esquema de arrecadação de dinheiro para lavagem. Bezerra
Coelho, como tem foro privilegiado, responde a inquérito sobre fatos
semelhantes no Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos suspeitos
investigados na operação e apontado como ''testa de ferro'' e dono da empresa
Câmara e Vasconcelos foi encontrado morto no Motel Tititi, no município de
Olinda, Região Metropolitana do Recife, no dia 22 de junho. Paulo César de
Barros Morato teve sua morte caracterizada como envenenamento, após uma série
de divergências entre o trabalho pericial iniciado pela Polícia Civil do
Estado. Acredita-se, até, que era para encobrir os verdadeiros fatos.
Até o momento, as circunstâncias
da morte de Morato, se foi envenenado ou se envenenou, não foram esclarecidas.
A empresa Câmara e Vasconcelos levanta suspeitas de ser uma das denominadas
como 'fantasma' e responsáveis pelo repasse de dinheiro para campanhas
eleitorais.
Operação Turbulência
A operação foi deflagrada no
dia 21 de junho e o indiciamento dos investigados foi concluído e encaminhado à
4ª Vara Federal do Recife no dia 15 de julho. De acordo com Andréa “diversas
pessoas, que, de forma estável, permanente e ordenada, utilizavam as contas
bancárias de empresas de fachada ou fantasmas ou de ‘laranjas’ para recebimento
de valores de origem espúria ou duvidosa” para depois entregar aos seus reais
destinatários, seja por meio de saque em espécie ou transferências bancárias.
Segundo a investigação, os
sobre preços em contratos na Refinaria Abreu e Lima eram praticados pela
empreiteira Camargo Corrêa para o pagamento de dívidas da campanha de Eduardo Campos
para reeleição ao governo do Estado em 2010.Tudo operado por João Carlos Lyra,
de acordo com a informações do Correio.
No STF, apura-se a “possível
interferência” do senador Fernando Bezerra Coelho perante “operadores do
esquema de pagamento de propinas a partidos políticos decorrentes de contratos
com a Petrobras, visando a obtenção da ajuda ilícita à campanha de seu então
correligionário, Eduardo Campos”.
Do JC Online.
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