Após ser transferido do
Recife para Petrolina, no Sertão do São Francisco, o corpo do ex-deputado
Osvaldo Coelho foi velado na biblioteca da Universidade Federal do São
Francisco (Univasf). O político faleceu nesse domingo (1º), aos 84 anos. Ele
teve uma parada cardíaca em sua casa na Beira Rio da Ilha do Retiro. Na cidade
sertaneja, onde a família Coelho tem forte presença política, um cortejo de
carros acompanhou o traslado do corpo do aeroporto até o velório. O sepultamento
foi nesta segunda-feira (02) no cemitério Campo das Flores, no Centro de
Petrolina.
A escolha do local em que o
corpo foi velado se deu porque Osvaldo Coelho lutou por muitos anos para a
criação da Univasf. “Foi a luta dele a vida inteira. Ele sempre disse que foi o
grande projeto da vida dele, levar a universidade para o Vale", disse a
filha Ana Amélia.
Políticos de várias
tendências lamentaram o falecimento do ex-deputado e exaltaram as qualidades do
petrolinense. “Pernambuco perde um dos melhores homens públicos do Estado e um
político que dedicou sua trajetória à região do São Francisco", lamentou o
presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Antônio Moraes.
Coelho foi deputado estadual
por três vezes e federal por oito vezes. Também foi secretário da Fazenda de
Pernambuco, no governo do irmão Nilo Coelho. Era pai do atual vice-prefeito de
Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), e tio do senador Fernando Bezerra Coelho
(PSB).
O Ministro Armando Monteiro
Neto ressaltou que Osvaldo Coelho foi um político de grande valor. Dedicava-se
exemplarmente às causas que abraçou ao longo de sua fecunda vida pública, como
o desenvolvimento do semiárido nordestino, a educação e a capacitação dos
jovens. Nesses tempos em que vivemos, o seu legado de honradez e espírito
público haverá de se constituir em referência e inspiração permanentes.
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