sexta-feira, 28 de abril de 2017

Até que ponto uma Emissora de TV manipula a opinião pública?


A história contemporânea do Brasil está marcada por inúmeros fatos que determinaram e determinarão os desígnios da nossa sociedade, implantando conceitos, principalmente, em nossos jovens formadores de opiniões. No entanto o que mais nos assusta é a forma de manipulação que veículos de comunicação impõem diariamente neste nicho da sociedade, violando os seus conceitos de patriotismo.

Quando do movimento em prol do impeachemant da Presidenta Dilma Rouseff várias categorias da nossa sociedade, a despeito da classe dita elitizada, que se vangloriou ao acender e apagar as luzes dos seus luxuosos apartamentos e baterem panelas, tudo transmitido ao vivo pelas emissoras de televisão, sentiram-se orgulhosos em ajudar a destituir um governo de forma abrupta e impiedosa. Mas alguns deles já estão arrependidos e caladinhos.

Os movimentos eram diários e sem horário para iniciar e findar. Tudo era aceito, não importando o dia da semana, desde que fosse para minimizar a imagem da Presidenta Dilma.

Para, principalmente, a Rede Globo aquilo era o ápice de sua manipulação desvairada. Alguns dos seus jornalistas, a despeito de Alexandre Garcia, apareciam no topo dos seus pedestais, muitas das vezes inglórios, mas enrustidos em suas redomas de intelectualidade bradando de forma eloquente a necessidade da derrubada de um governo, aos seus olhos, inconcebível para o Brasil.

Pois bem: com a abertura do processo de impecheament da Presidenta Dilma o País muda de governante assumindo interinamente o poder, em 12 de maio de 2016 de forma bastante contestada por alguns seguimentos da sociedade e parlamentares, o então Vice Presidente Michel Temer, que veio a assumir definitivamente o governo do País após a decretação do afastamento da Presidenta Dilma Rouseff em 1º de setembro de 2016. 

Com a prerrogativa de “Resgatar a força da economia e recolocar o Brasil nos trilhos”, tem início um novo governo, legítimo ou não, não é o caso, mas as expectativas afloraram em busca de soluções imediatistas para os problemas do Brasil no âmbito político, social e principalmente, econômico.

Passado 12 meses de Michel Temer à frente do comando da Nação e depôs de várias manifestações populares em descontentamento com a forma de sua condução do País, chega-se nesta data de 28 de abril de 2017 a uma das maiores manifestações pública clamando pela dignidade política dos nossos governantes e principalmente em contestação pela forma como o Poder Executivo quer manipular a reforma da Previdência Social e as Leis Trabalhistas suprimindo direitos dos trabalhadores.

Nesta sexta-feira (28), o mesmo jornalista citado no início deste texto, Alexandre Garcia da Rede Globo de Televisão, se diz indignado com o movimento promovido pelas Centrais Sindicais que desrespeita a sociedade com uma paralisação em plena sexta-feira, quando pare ele, deveria ser no domingo ou até mesmo na segunda-feira, dia do trabalhador e de forma mais branda, deixando claro que no seu ponto de vista esta paralisação de um dia é extremamente abusiva. 

Vale lembrar que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB através de seus membros conclamaram o povo para saírem às ruas e lutarem pelos seus direitos que estão sendo suprimidos pelas medidas impopulares do Governo do Presidente Michel Temer, a despeito do Tribunal Superior do Trabalho – TST, que julgou legítimo o movimento grevista deste dia (28) e de inúmeras categorias trabalhista que também aderiram ao movimento.

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