A história contemporânea do
Brasil está marcada por inúmeros fatos que determinaram e determinarão os
desígnios da nossa sociedade, implantando conceitos, principalmente, em nossos
jovens formadores de opiniões. No entanto o que mais nos assusta é a forma de
manipulação que veículos de comunicação impõem diariamente neste nicho da
sociedade, violando os seus conceitos de patriotismo.
Quando do movimento em prol
do impeachemant da Presidenta Dilma Rouseff várias categorias da nossa
sociedade, a despeito da classe dita elitizada, que se vangloriou ao acender e
apagar as luzes dos seus luxuosos apartamentos e baterem panelas, tudo
transmitido ao vivo pelas emissoras de televisão, sentiram-se orgulhosos em
ajudar a destituir um governo de forma abrupta e impiedosa. Mas alguns deles já
estão arrependidos e caladinhos.
Os movimentos eram diários e
sem horário para iniciar e findar. Tudo era aceito, não importando o dia da
semana, desde que fosse para minimizar a imagem da Presidenta Dilma.
Para, principalmente, a Rede
Globo aquilo era o ápice de sua manipulação desvairada. Alguns dos seus
jornalistas, a despeito de Alexandre Garcia, apareciam no topo dos seus
pedestais, muitas das vezes inglórios, mas enrustidos em suas redomas de
intelectualidade bradando de forma eloquente a necessidade da derrubada de um
governo, aos seus olhos, inconcebível para o Brasil.
Pois bem: com a abertura do
processo de impecheament da Presidenta Dilma o País muda de governante
assumindo interinamente o poder, em 12 de maio de 2016 de forma bastante
contestada por alguns seguimentos da sociedade e parlamentares, o então Vice
Presidente Michel Temer, que veio a assumir definitivamente o governo do País
após a decretação do afastamento da Presidenta Dilma Rouseff em 1º de setembro
de 2016.
Com a prerrogativa de
“Resgatar a força da economia e recolocar o Brasil nos trilhos”, tem início um
novo governo, legítimo ou não, não é o caso, mas as expectativas afloraram em
busca de soluções imediatistas para os problemas do Brasil no âmbito político,
social e principalmente, econômico.
Passado 12 meses de Michel
Temer à frente do comando da Nação e depôs de várias manifestações populares em
descontentamento com a forma de sua condução do País, chega-se nesta data de 28
de abril de 2017 a uma das maiores manifestações pública clamando pela
dignidade política dos nossos governantes e principalmente em contestação pela
forma como o Poder Executivo quer manipular a reforma da Previdência Social e
as Leis Trabalhistas suprimindo direitos dos trabalhadores.
Nesta sexta-feira (28), o
mesmo jornalista citado no início deste texto, Alexandre Garcia da Rede Globo
de Televisão, se diz indignado com o movimento promovido pelas Centrais
Sindicais que desrespeita a sociedade com uma paralisação em plena sexta-feira,
quando pare ele, deveria ser no domingo ou até mesmo na segunda-feira, dia do
trabalhador e de forma mais branda, deixando claro que no seu ponto de vista
esta paralisação de um dia é extremamente abusiva.
Vale lembrar que a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB através de seus membros
conclamaram o povo para saírem às ruas e lutarem pelos seus direitos que estão
sendo suprimidos pelas medidas impopulares do Governo do Presidente Michel
Temer, a despeito do Tribunal Superior do Trabalho – TST, que julgou legítimo o
movimento grevista deste dia (28) e de inúmeras categorias trabalhista que
também aderiram ao movimento.
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