Um sonho que nasceu da pedra, cuja
construção se mistura à história de um município, transformando-a,
consolidando-se como o maior espetáculo ao ar livre do mundo. A Paixão de
Cristo de Nova Jerusalém inicia sexta-feira (7), com sessão para convidados, e
sábado (8) para o público geral, o 50º ciclo de apresentações na cidade-teatro
idealizada por Plínio Pacheco.
A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém tem vocação de grandeza associada ao seu DNA. Afinal, construir uma cidade cenográfica de 100 mil metros quadrados, no Agreste pernambucano, com mais vontade do que finanças, era, por si só, um ato de coragem e visão.
INOVAÇÕES
Por não ter liberdade para fazer
experimentações com uma história sagrada e milenar, a Sociedade Teatral de
Fazenda Nova busca investir na renovação do elenco principal. Compô-lo
majoritariamente com globais, desde de 1997, foi uma das formas encontradas
pela produção para manter o interesse renovado. Este ano, o papel de Jesus
ficou com o galã Rômulo Arantes Neto.
Outra maneira de se manter atualizada é incrementar as cenas. Neste ano, as novidades são a entrada de Herodes e Herodíades, na bacanal. O casal, que antes já era visto apenas em cena, chegará numa carruagem dourada puxada por 16 escravos. Pilatos também deverá se locomover de forma ostensiva: uma passarela foi construída no cenário do fórum para dar mais visibilidade ao trajeto do personagem, que chegará em uma biga romana puxada por cavalos.
“Queremos fazer uma celebração desse
sonho e dar mais um passo para o futuro, porque o espetáculo é uma obra aberta,
sempre em renovação”, explica Robinson Pacheco, filho de Plínio e Diva Pacheco,
e atual coordenador da Paixão.
50ª Paixão de Cristo de Nova
Jerusalém – de 8 até 15 de abril, no Teatro de Nova Jerusalém (Estrada para
Nova Jerusalém, s/n, Brejo da Madre de Deus). Ingressos: de R$ 100 a R$ 140 (a
depender do dia). Informações: 3089-1349 ou 3089-3126.
Do: JC Online.
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