Em 1964 Miguel Arraes era
governador eleito de Pernambuco e foi tirado à força, do Palácio das Princesas,
pelos militares que então destruíram a nossa frágil democracia.
Arraes era socialista, foi
acusado de comunista pelos seus algozes e amargou 16 anos de exílio na Argélia,
com sua família composta por mulher e 10 filhos.
Hoje, jornais e blogs do
Estado noticiam que Secretários do atual governo socialista de Pernambuco,
estão deixando o cargo momentaneamente para reassumir o mandato de deputado
federal, com o objetivo de votar pelo afastamento da presidente da República.
Provavelmente ela será
vítima de um impeachment sem ter cometido crime de responsabilidade.
Desse modo, o
impeachment, previsto na Constituição da
República, vira golpe paraguaio e os
socialistas de Paulo Câmara traem a memória de Arraes.
Que podia ter seus defeitos,
mas era um bravo. Sempre esteve do lado do povo, a favor da democracia e contra
os oportunistas e os tiranos.
Trabalham para cassar 55
milhões de votos dados a Dilma Rousseff e querem tirar da presidência uma
mulher honesta para entregar o poder a conspiradores como Michel Temer,
corruptos do quilate de Eduardo Cunha e propineiros do tipo de Aécio Neves.
A história não perdoa os
traidores e faz justiça aos perseguidos. É o que acontecerá no Brasil mais uma
vez. Se até o Império Romano um dia
caiu, imagine esse reino podre comandado pela Rede Globo, picaretas do Congresso,
juízes e promotores comprometidos não com o país, mas sim com seus privilégios
de sempre.
Arraes, Lula, Mandela,
Martin Luther King, Gandhi...Todos eles foram perseguidos, presos, acusados de
mil coisas.
Mas a memória deles nunca
será esquecida.
Já os oportunistas e
traidores que alimentam a crise para tirar o povo de cena...
Esses costumam ser
esquecidos ou lembrados como Judas.
Do Blog de Roberto Almeida.
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