Um país que cresceu tanto
nos últimos anos não pode estar em crise econômica, e sim em uma crise de
identidade política.
Muito divulgado na mídia uma
enxurrada de noticias sobre a crise que vem assolando o país desde as eleições
de 2014, depois de horas de leituras de diversas fontes, as contra e as prós do
governo eu cheguei à conclusão que a crise não é econômica e sim política, o
Brasil nos últimos anos mudou o foco de seus objetivos, onde a classe política
está mais do que nunca preocupada com seus partidos, deixando quem os elegeu em
segundo plano, a corrupção sempre existiu, mas chegou a um ponto onde a fonte
de recursos secou e o governo tendo que arcar com “seus” compromissos começou a
sugar de outras fontes. A solução a curto/médio prazo seria os grandes
empresários de variados setores se unissem em uma comissão e pressionar o
governo, mostrar que o aumento dos impostos não é sinônimo de mais arrecadação,
que isso força o empresariado a reduzir custos, causando demissões e ai entra
naquele looping que será chamado de crise.
Uma reforma tributária tem
que ser elaborada por quem gera emprego, por quem produz, enfim por quem faz a
máquina da economia rodar, e pode ter certeza que não é o governo, o papel do
governo é simplesmente administrar o dinheiro que nós trabalhadores,
empresários repassamos a ele em forma de tributos, um imposto único como existe
em alguns países seria uma ótima forma de melhorar a arrecadação, onde todos
pagariam o mesmo percentual independente do ramo de atividade, e todos pagando
a mesma coisa não teria a “necessidade” de sonegar, com isso o governo teria
mais dinheiro para nos devolver em forma de benfeitorias de qualidade, no
Brasil existem muitos partidos políticos que simplesmente pensam em seu bem ($)
próprio, reformas profundas devem ser feitas, além da tributária. A política
diminuindo o poder dos partidos, proibindo verbas privadas para campanhas, a
reforma do judiciário, atualização da Constituinte, pois está obsoleta e foi
feita com direcionamentos não muito éticos, e sabe quem tem força para fazer
tudo isso acontecer, os GRANDES EMPRESÁRIOS, tais como Jorge Paulo Leman,
Abílio Diniz, Flavio Augusto da Silva, Silvio Santos, entre outros. Pessoas
essas que são uma grande parte do PIB do país teriam a força necessária para
cobrar e serem ouvidos por quem de direito, pessoas essas que estão entre os
maiores contribuintes individuais de impostos, pessoas essas que unidas
mudariam o pais para melhor.
Pode ser que muitos achem
esse texto utópico, bom eu também acho, mas já estamos vendo e vivendo por
tantos eventos utópicos nos últimos anos que não me canso de sonhar e não vou desistir.
Carlos Fonseca para
Administradores.com.
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