É lamentável sobre todos os
aspectos essa atitude do governador de Pernambuco contra um professor
universitário. Michel Zaidan, um intelectual respeitado - para nosso orgulho
garanhuense -, tem sido um crítico dos socialistas do Estado desde os tempos de
Eduardo Campos. Numa democracia, nada mais natural do que um pensador externar
suas ideias e fazer críticas ao que considera errado nos governos.
Censurar, processar,
interpelar escritores, professores, poetas e intelectuais é coisa de ditadura.
Como fizeram os militares que governaram o Brasil de 1964 a 1984, como fizeram
Mao, Stalin e Fidel Castro nos sistemas comunistas e totalitários da China,
União Soviética e Cuba.
Perseguir poetas e baixar o
pau em professores é fácil, como provou o governador Beto Richa no Paraná.
Difícil é ser um verdadeiro democrata e ter a hombridade de receber as críticas
a que está sujeito qualquer homem público.
Não há de ser nada.
Paulo Câmara passará, como
tantos que vieram antes dele, e Michel Zaidan continuará lecionando na
Universidade, escrevendo seus artigos instigantes e publicando livros que
contribuem com a História e a Política de Pernambuco e do Brasil.
O poder é temporário e
muitas vezes leva à ilusão. A inteligência tem consistência, é permanente,
resiste ao tempo e por isso conquista o respeito, ao contrário de atitudes
burras e arbitrárias.
Na postagem seguinte a
procuradora da Prefeitura do Recife e blogueira Noelia Brito ironiza o
governador e Antônio Campos (irmão de Eduardo Campos) dando a entender que os
dois não aprenderam nada com o ex-governador.
Do Blog do Roberto Almeida.
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