A grande onda que atingiu a
costa do Recife na madrugada da sexta-feira (17), alagando o bairro de Brasília
Teimosa, tinha exatamente 3,80 metros de altura. Essa informação precisa foi
obtida por um equipamento instalado no mar, em frente ao Porto de Suape. O
ondógrafo do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) é o único do Norte-Nordeste e foi o primeiro do País. Ele mede altura,
direção e período das ondas e envia os dados, via rádio ou satélite, para um
computador, onde são tratados por pesquisadores e disponibilizados no website
www.ondasne.com.br para alertar os
navegantes.
“No Brasil, não existe outro
local que tenha tantas informações sobre o regime de ondas quanto aqui. Estamos
formando um banco de dados desde que o equipamento foi instalado, em setembro
de 2011”, informa o chefe do Departamento de Oceanografia da UFPE, Alex Costa.
Essas informações, além de servirem de alerta para pescadores, amantes de
esportes náuticos e populações que vivem à beira-mar, vão colaborar tanto no
estudo dos processos erosivos que afetam o litoral nordestino quanto para
subsidiar as obras de engenharia necessárias para sanar esse problema.
O conhecimento da dinâmica
das ondas no Nordeste também será fundamental para a execução de obras
portuárias e auxiliará no gerenciamento ambiental costeiro. “Antes se fazia uma
obra, mas não se conhecia a dinâmica do ambiente. Construía no inverno, quando
chegava o verão, as condições do mar eram outras”, lembra o oceanógrafo.
Do JC Online.
A grande onda que atingiu a
costa do Recife na madrugada da sexta-feira (17), alagando o bairro de Brasília
Teimosa, tinha exatamente 3,80 metros de altura. Essa informação precisa foi
obtida por um equipamento instalado no mar, em frente ao Porto de Suape. O
ondógrafo do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) é o único do Norte-Nordeste e foi o primeiro do País. Ele mede altura,
direção e período das ondas e envia os dados, via rádio ou satélite, para um
computador, onde são tratados por pesquisadores e disponibilizados no website
www.ondasne.com.br para alertar os
navegantes.
“No Brasil, não existe outro
local que tenha tantas informações sobre o regime de ondas quanto aqui. Estamos
formando um banco de dados desde que o equipamento foi instalado, em setembro
de 2011”, informa o chefe do Departamento de Oceanografia da UFPE, Alex Costa.
Essas informações, além de servirem de alerta para pescadores, amantes de
esportes náuticos e populações que vivem à beira-mar, vão colaborar tanto no
estudo dos processos erosivos que afetam o litoral nordestino quanto para
subsidiar as obras de engenharia necessárias para sanar esse problema.
O conhecimento da dinâmica
das ondas no Nordeste também será fundamental para a execução de obras
portuárias e auxiliará no gerenciamento ambiental costeiro. “Antes se fazia uma
obra, mas não se conhecia a dinâmica do ambiente. Construía no inverno, quando
chegava o verão, as condições do mar eram outras”, lembra o oceanógrafo.
Do JC Online.
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