Pernambuco sempre teve
políticos corajosos, preparados, autênticos, que se destacaram no cenário
nacional. Osvaldo Lima Filho (foi deputado federal e ministro), Marcos Freire
(deputado federal, senador e ministro), Gustavo Krause (prefeito do Recife,
governador do Estado e ministro), Roberto Magalhães (deputado federal, prefeito
do Recife e governador do Estado), Jarbas Vasconcelos (deputado estadual,
deputado federal, senador, prefeito do Recife e governador de Pernambuco),
Miguel Arraes de Alencar (deputado estadual, deputado federal e três vezes
governador do Estado), Eduardo Campos (deputado estadual, deputado federal,
governador de Pernambuco e ministro), Armando Monteiro (deputado federal e
ministro), Marco Maciel (deputado federal, ministro e vice-presidente da
República), Fernando Lyra (deputado federal e ministro) além de muitos outros
nomes que conquistaram respeito e credibilidade em todo o país, como Cristina
Tavares, Egídio Ferreira Lima e Mansueto de Lavor.
Independentemente de estar
mais à direita ou à esquerda no campo político, foram ou são homens públicos
que extrapolaram as fronteiras do Estado, contribuindo na luta pela democracia
e depois pela sua consolidação.
Pernambuco, hoje, depois da
morte de Eduardo Campos e com Jarbas Vasconcelos já em final de carreira, não
consegue se destacar no cenário político nacional.
Estados como o Ceará, a
Bahia e até a Paraíba estão aparecendo mais na macro política brasileira,
graças a nomes como Ciro Gomes, Camilo Santana, Antônio Carlos de Magalhães Neto
e Ricardo Coutinho.
Este último, governador da Paraíba, filiado ao PSB, tem
sido uma voz firme a favor da democracia e da legalidade, demonstrando
preocupação com os problemas do Brasil e responsabilidade com o futuro.
Dias atrás, num discurso em
seu Estado criticou o afastamento da presidente da República sem crime de
responsabilidade e pronunciou uma frase que dá o que pensar.
“A Paraíba nunca se calou e
não terá, dessa vez, um governador covarde”, disse Ricardo Coutinho.
Como dos nove governadores
do Nordeste só o de Pernambuco está no mesmo barco de Aécio, Eduardo Cunha,
Paulinho da Força e outros mais ou menos corruptos, a frase de Ricardo Coutinho
atinge, mesmo que involuntariamente o socialista Paulo Câmara, que num artigo
de um jornalista de Brasília foi chamado recentemente de traidor do legado
político de Miguel Arraes.
Do Blog de Roberto Almeida.
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