O
voo para Manaus estava no horário. Isso era bom, pois o casal iria fazer uma
conexão na capital amazonense para Rondônia. A aeronave estava cheia, e todos
estavam já bem acomodados, com os cintos bem apertados, celular e aparelhos
eletrônicos desligados e prontos para mais uma longa viagem. O avião foi
ganhando velocidade e, já no momento da decolagem, freou... isso mesmo, freou,
como se estivesse diante de um sinal vermelho.
Todos,
assustados e atônitos, aguardavam explicações do que havia acontecido. O piloto
levou, então, o avião de volta ao pátio de onde saíra. No trajeto, ouviu-se da
cabine o tão esperado pronunciamento do piloto: “Desculpem-nos, senhores
passageiros, tivemos que abortar a decolagem devido a uma diferença registrada
entre os aparelhos que marcam a velocidade de decolagem do copiloto e os meus.
Por uma questão de segurança, optamos por permanecer no solo até verificarmos a
causa do problema e ver se há necessidade de troca da aeronave”.
Embora
todos estivessem trêmulos, concordaram unânimes com a decisão tomada em momento
ainda oportuno. É evidente que ninguém mais confiava na segurança oferecida por
aquela aeronave!
A
vida conjugal é como uma viagem de avião. Temos o piloto e o copiloto
representando marido e mulher, responsáveis por levar em segurança toda a
família. Assim como num avião, há também em nossa vida conjugal vários
“instrumentos” que nos ajudam a chegar ao nosso destino, que indicam o que pode
ser favorável ou não ao “voo”.
Nas
decisões importantes como: onde morar, ter filhos ou não, como educá-los, mudar
ou não de emprego etc., precisamos estar com os “instrumentos” bem
sincronizados, para que marido e esposa tenham a mesma leitura das situações ao
redor e a mesma decisão. Assim, caso haja necessidade, a rota pode ser alterada,
evitando-se “áreas turbulentas”, e, por fim, chegar em segurança ao destino.
Além disso, é melhor aproveitar cada dia para fazer a manutenção do casamento
em “solo” seguro, para não ter surpresas indesejadas em pleno “voo”.
Que
o Senhor nos guie a sempre orar juntos pelas decisões a serem tomadas. Não
vamos nos precipitar, esperemos pela direção dada pelo Senhor. Sejamos
prudentes como o comandante acima, que pela segurança de todos, decidiu não
decolar. Nossas decisões afetam não somente nossas vidas, como a de muitos. Por
isso é melhor gastar mais tempo com Deus, verificando em oração todos os
detalhes. É bom que o casal leia a Bíblia junto e também os livros que ajudam a
entender a vontade de Deus revelada na Palavra Santa. Pode ser que se identifique
alguma situação grave em que haja necessidade de mudança dos hábitos, das
amizades ou dos lugares que frequentam e danificam o relacionamento do casal,
comprometendo a chegada ao destino que Deus já planejou para Seus Filhos: Seu
reino eterno.
Que tenhamos todos uma boa viagem!
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