O papa Bento
XVI denunciou nesta quarta-feira (13) a "hipocrisia religiosa" e as
"atitudes que buscam os aplausos e a aprovação" na missa de
Quarta-Feira de Cinzas, a última de seu pontificado antes de sua renúncia
definitiva, no dia 28 de fevereiro.
"A
qualidade e a verdade da relação com Deus é o que certifica a autenticidade de
todos os sinais religiosos", disse Bento XVI antes de denunciar a
"hipocrisia religiosa, o comportamento dos que querem aparentar, as
atitudes que buscam os aplausos e a aprovação".
O Papa
anunciou na segunda-feira (11) que renunciará no dia 28 de fevereiro por
motivos de saúde. Nesta quarta-feira (13), em sua primeira aparição pública
após o anúncio, justificou sua decisão "pelo bem da Igreja".
O conclave
para eleger o sucessor de Bento XVI, será iniciado em meados de março na Capela
Sistina, em um clima diferente, já que pela primeira vez em sete séculos ele
acontecerá com o ex-pontífice em vida.
Os cardeais
entram em conclave em no mínimo 15 dias e no máximo 20 dias após a morte ou
renúncia de um Papa.
Durante seus
dois mil anos de história, a Igreja Católica modificou várias vezes as
modalidades para a designação de um Papa até chegar tardiamente à fórmula atual
do conclave. Nada no Evangelho indica como escolher o sucessor do Santo Padre.
Em 21 de
novembro de 1970, Paulo VI definiu as características atuais do colégio
eleitoral: a idade limite de um cardeal para participar da eleição é de 80
anos, e no número máximo de cardeis eleitores é 120. João Paulo II confirmou
essas regras em fevereiro de 1996 em sua constituição apostólica "Universi
Domini Gregis".
Fontes
diplomáticas latino-americanas dizem que a eleição do sucessor de Bento XVI
será rápida, antes da Missa do Domingo de Ramos, em 24 de março, um dos
momentos mais importantes da Semana Santa e do ano litúrgico.
Do JC
Online.
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