terça-feira, 5 de abril de 2016

Governador da Paraíba critica os covardes.


Pernambuco sempre teve políticos corajosos, preparados, autênticos, que se destacaram no cenário nacional. Osvaldo Lima Filho (foi deputado federal e ministro), Marcos Freire (deputado federal, senador e ministro), Gustavo Krause (prefeito do Recife, governador do Estado e ministro), Roberto Magalhães (deputado federal, prefeito do Recife e governador do Estado), Jarbas Vasconcelos (deputado estadual, deputado federal, senador, prefeito do Recife e governador de Pernambuco), Miguel Arraes de Alencar (deputado estadual, deputado federal e três vezes governador do Estado), Eduardo Campos (deputado estadual, deputado federal, governador de Pernambuco e ministro), Armando Monteiro (deputado federal e ministro), Marco Maciel (deputado federal, ministro e vice-presidente da República), Fernando Lyra (deputado federal e ministro) além de muitos outros nomes que conquistaram respeito e credibilidade em todo o país, como Cristina Tavares, Egídio Ferreira Lima e Mansueto de Lavor.

Independentemente de estar mais à direita ou à esquerda no campo político, foram ou são homens públicos que extrapolaram as fronteiras do Estado, contribuindo na luta pela democracia e depois pela sua consolidação.

Pernambuco, hoje, depois da morte de Eduardo Campos e com Jarbas Vasconcelos já em final de carreira, não consegue se destacar no cenário político nacional.

Estados como o Ceará, a Bahia e até a Paraíba estão aparecendo mais na macro política brasileira, graças a nomes como Ciro Gomes, Camilo Santana, Antônio Carlos de Magalhães Neto e Ricardo Coutinho.

Este último,  governador da Paraíba, filiado ao PSB, tem sido uma voz firme a favor da democracia e da legalidade, demonstrando preocupação com os problemas do Brasil e responsabilidade com o futuro.

Dias atrás, num discurso em seu Estado criticou o afastamento da presidente da República sem crime de responsabilidade e pronunciou uma frase que dá o que pensar.

“A Paraíba nunca se calou e não terá, dessa vez, um governador covarde”, disse Ricardo Coutinho.

Como dos nove governadores do Nordeste só o de Pernambuco está no mesmo barco de Aécio, Eduardo Cunha, Paulinho da Força e outros mais ou menos corruptos, a frase de Ricardo Coutinho atinge, mesmo que involuntariamente o socialista Paulo Câmara, que num artigo de um jornalista de Brasília foi chamado recentemente de traidor do legado político de Miguel Arraes.

Do Blog de Roberto Almeida.

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