Com o processo de fusão
iniciado entre o PSB e o PPS, o meio político tem avaliado as consequências da
criação do “novo PSB”, como os próprios socialistas têm intitulado. A junção ao
PPS, entretanto, é considerado o fim da linha para que o PSB se reaproxime do
PT. Para o líder petista no Senado, Humberto Costa, as lideranças do PPS
“jamais” deixariam de ocupar o campo de oposição a presidente Dilma Rousseff
(PT).
“As principais lideranças do
PPS são inimigos fidagais do PT, do presidente Lula e da presidente Dilma, e
não iriam jamais se fundir com outro partido para participar do governo ou
deixar de fazer oposição a Dilma”, observou em entrevista ao Portal LeiaJá,
afirmando que o PSB, com a fusão, estará mais distante dos petistas. Ao
contrário da visão do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), segundo ele a nova
legenda não inviabilizará o relacionamento com o PT.
“Pelo contrário, acho que
agora temos que dar contribuições para melhorar a governança nacional. A gente
precisa evitar que a inflação aumente, criar condições para com maior confiança
reverter as expectativas e colocar o Brasil de volta na rota de crescimento
econômico. Sem abrir mão das nossas propostas e identidades”, disse após a
confirmação do início do processo.
Entusiasta de um possível
realinhamento dos socialistas com o governo, Humberto Costa pontuou que o PSB
quebra as expectativas de muitos políticos com a nova reorganização. “(A nova
legenda) Vai fortalecer um polo conservador. Sinceramente a nossa expectativa
era de que o PSB pudesse marcar um posicionamento nacional mais a esquerda.
Esta fusão vai fazer com que o PSB se coloque de uma maneira mais clara ao lado
do conservadorismo”, avaliou o senador.
Por: LeiaJá.
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