Fotos do Blog de Roberto Almeirda.
Política é a arte de
aproveitar as oportunidades. Mas certos partidos não perdem a oportunidade de
perder uma oportunidade. Foi o que fez nesta quinta-feira o PSB. Velho aliado
de Lula e do petismo, foi à sucessão de 2014 vestido de oposição —primeiro com Eduardo
Campos, depois com Marina Silva. No segundo turno, aliou-se à candidatura
sobrevivente do tucano Aécio Neves.
Pois bem. Quando se
imaginava que a legenda estivesse enfiada numa trincheira, preparando-se para
2018, ela ressurge no alto do muro. Reunida nesta quinta-feira (27), a
Executiva do PSB decidiu: nem oposição nem situação. Adotará a linha da
“independência propositiva”, seja lá o que isso signifique.
O PSB decidiu também proibir
seus filiados de aceitar cargos no governo de Dilma Rousseff. Uma proibição
inócua, já que não veio acompanhada da fixação de um castigo para quem
desrespeitá-la. De resto, não há notícia de que Dilma tenha a intenção de
convocar alguém do PSB para sua equipe.
Oposição, como se sabe, é
oposição. O resto é armazém de secos & molhados. O PSB está separado por
uma letra daquele PSDB que já cansou até o tucanato. O perigo para quem escala
o muro é descer do lado errado. (Texto e foto: Blog de Josias de Souza/Folha de
São Paulo).
Postado por Roberto
Almeida.
Um comentário:
Edmar R. Dias 28 de novembro
de 2014 17:01.
Todos conhecíamos o PSB no
primeiro mandato de Eduardo e no segundo mandato de Lula, veio a implosão quase
que de repente, Eduardo se torna independente, quer ser Presidente, se une ao
que de mais retrógrado nós temos na política, que são o PSDB e o DEM bem ali
pertinho. vem as pesquisas Eduardo lá em baixo, também aqui em Pernambuco com
Armando Monteiro liderando e para Presidente o que mais se aproxima de Dilma é
Aécio Neves. O caso fatídico aconteceu e transformaram seu funeral, (nem o de
Luiz Carlos Magalhães que aliás foi um funeral como estamos acostumados,
silêncio e respeito,) em ato político com os filhos e a viúva, comemorando o
feito e gritando palavras de ordem, verdadeira ilegalidade, impúrio, e ilídimo.
O candidato do PSB de Pernambuco sobe como um raio, iludindo o povo como se
Eduardo fosse, Marina ôca, vazia, sem falar coisa com coisa, passa Aécio e
segundo as pesquisas é a única a desbancar Dilma Rousseff no segundo turno,
pura ilusão, caiu com suas próprias pernas. Aécio cresceu e a batalha todos nós
sabemos. Hoje o PSB não se segurará com os Governos Estaduais, e já acena com
uma neutralidade ilusória, foi depois do PSDB quem mais bateu em Dilma, apostou
numa eleição dura e difícil, contudo a força de Lula ainda deve ser respeitada,
colocou Dilma nas costas e elegeu-a Presidente pela segunda vez. A História do
PSB sem Eduardo é a mesma que muitos vagões nos trilhos sem locomotiva.
Do Blog de Roberto Almeida.
Assino embaixo.