quinta-feira, 23 de junho de 2016

Polícia Federal deflagra mais uma operação desta feita é a “Custo Brasil”, com prisões em Pernambuco.


A força-tarefa da Operação Custo Brasil, deflagrada na manhã desta quinta-feira (23) pela Polícia Federal, acredita que provas indicam que houve formação de organização criminosa no Ministério do Planejamento entre 2009 e 2015. A organização criminosa era encabeçada pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou o delegado regional da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo de Campos Costa, em coletiva de imprensa pela manhã na capital paulista. Depois que Bernardo saiu do ministério, em 2011, ele continuou no esquema, mas passou a ganhar metade da propina que recebia anteriormente.

O alvo da operação é um esquema que teria desviado mais de R$ 100 milhões entre 2009 e 2015, por meio do contrato com a empresa de tecnologia Consist Software. A empresa gerenciava o sistema de concessão de empréstimos consignado a servidores públicos. O custo desse trabalho seria de R$ 0,30, mas a empresa cobrava cerca de R$ 1,00. "O esquema lesou milhares de funcionários públicos que utilizaram esse tipo de crédito", destacou o superintendente regional da Receita Federal, Fabio Ejchel. A Receita e a procuradoria da República participam da operação conjunta.


Dois empresários são presos na Operação Custo Brasil em Pernambuco. Segundo a PF de São Paulo, os empresários Emanuel Dantas do Nascimento, de 54 anos, natural de Inajá, no Sertão do Estado, e Joaquim José Maranhão da Câmara, de 52 anos, foram presos nos bairros de Boa Viagem e da Jaqueira, nas zonas Sul e Norte do Recife, respectivamente. Ambos eram sócios na empresa Consucred, que prestava consultoria econômica e financeira no centro do Recife. 

De acordo com a Polícia Federal em Pernambuco, todas as investigações estão sendo realizadas em São Paulo e o apoio da PF em Pernambuco foi apenas operacional. Ainda segundo a PF de Pernambuco, todo material apreendido, bem como os empresários, estão sendo encaminhados para São Paulo.

Do Estadão.

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